quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Maracatu eletrizante em Chão de Estrelas


Depois de um show que arrancou elogios do público no último domingo, no Marco Zero, a banda Nação Zumbi finalizou as apresentações de carnaval no Pólo Chão de Estrelas, na madrugada desta terça-feira (24). Antes, houve a exibição das bandas Via Sat e Mombojó.

Vestidos de adereços carnavalescos, em uma hora e meia de show, os homens-caranguejos mostraram os seus tambores marcantes a um público formado, basicamente, pela população local. Jorge du Peixe, vocalista e líder da banda Nação Zumbi, e sua trupe exibiram, mais uma vez, suas experimentações percussivas através de repertório balanceado, com músicas consagradas, entre elas “Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada”, “Blunt of Judah” e “Know Now”. “Esta oportunidade que o Carnaval do Recife nos fornece, de apresentar o nosso som para um público distinto, é gratificante. Espero que continue assim, cada vez mais democrático”, pontua du Peixe.

Além dos moradores do bairro, muitos se deslocaram do local de origem para prestigiar a banda, como o paulista Alex Augusto, de 22 anos, e a italiana Paula Aguglia, de 21 anos. O casal de amigos escolheu prestigiar o Carnaval do Recife. Ele já conhecia os meninos de Nação Zumbi, mas ela viu pela primeira vez no Pólo Multicultural localizado no Bairro do Recife. “Adoro o show dos caras. Quando soube que eles viriam tocar aqui, nem pensei duas vezes”, disse Alex.

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Santo Amaro se despede do carnaval com muito frevo

Um prestigio ao frevo tomou conta do Pólo Santo Amaro, na programação desta Terça-feira Gorda (24). Os foliões do bairro mostraram que tem mesmo frevo no pé, entoados pelo Grupo Terra, o cantor Ed Carlos e a Orquestra Astral, com o colorido dos passistas do grupo Dançantes do Passo.

Durantes os shows, foi possível ouvir a música genuinamente pernambucana. O público relembrou clássicos do ritmo centenário - o frevo - através de canções como “Elefante” e “Bicho Maluco Beleza”, com Ed Carlos. O artista, que é amante e divulgador da cultura local, disse que se orgulha do Carnaval do Recife, pois é responsável por reunir vários ritmos. “Sou muito agradecido em poder participar desta festa”, afirmou. Em seus 20 anos de carreira, o cantor já acumulou diversos prêmios, entre eles, nos festivais de música Frevança, Canta Nordeste, Recifrevo e Recifrevoé. Na platéia, quem exibia o passo “tesoura” (consiste em cruzar as pernas com pequenos deslocamentos à direita e à esquerda) com categoria era Cristiane Neves, de 36 anos. “O Pólo de Santo Amaro está a cada ano melhor. Eu não saio daqui para brincar carnaval em outro lugar”, comenta a foliã.

Às 2h, foi a vez da Orquestra Astral mostrar irreverência quando o assunto é música carnavalesca. O conjunto teve a presença de crianças e jovens do bairro de Dois Unidos, que formam a Companhia Dançantes do Passo, existente há apenas sete meses. “Conseguimos montar o grupo a tempo para as apresentações de carnaval. Nosso objetivo é apresentar dança popular”, explica o coreógrafo e diretor artístico, Gilberto Chaprão.

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Mombojó no último dia do Pólo Chão de Estrelas


Fantasiados, os meninos do grupo Mombojó foram uma das atrações do último dia da programação do Pólo Chão de Estrelas, nesta terça-feira (24). Bastou a banda subir ao palco para a platéia ir ao delírio. No vocal, Felipe S, vestido com uma toalha amarrada à cintura, cantou músicas dos discos “Nadadenovo” (2004), que recebeu recursos do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura do Recife para ser produzido, e “Homem-espuma” (2006). “Nosso maior desafio é poder tocar para um público diferenciado há três anos. E o Carnaval do Recife permite essa experiência. Isso mostra que os pernambucanos também curtem outros ritmos, sem ser, necessariamente, cultura popular”, frisa o tecladista Chiquinho.

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No Recife, reggae também tem vez no carnaval

Incluído dentro do contexto afro, a banda Favela Reggae mostrou porque o Carnaval do Recife leva o nome de multicultural. O show, que aconteceu nesta terça-feira (24), no Pólo Chão de Estrelas, foi marcado por letras que falam de desigualdade social, fome, liberdade e racismo. Do roots ao rock, as músicas levam um toque especial dos elementos tipicamente pernambucanos, como o afoxé, o maracatu e a capoeira. O grupo existe há 18 anos e é formado por sete integrantes. O líder, o vocalista e produtor da Terça Negra, Demir, diz que o objetivo do grupo é disseminar o movimento negro e que se sente feliz com a oportunidade de poder tocar durante os festejos de Momo. “Estamos sempre levando e questionando o público com as nossas mensagens. Nós, inclusive, fazemos parte da Associação Cultural Pernambucana de Reggae, que é formada por outras 50 bandas”, explica ele.

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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

André Rio leva música popular a Chão de Estrelas




Um banho de cultura popular pernambucana. Assim foi o show do cantor André Rio, que ocorreu neste domingo (22), no Pólo Chão de Estrelas. O repertório reuniu antigos sucessos, novas canções autorais e, claro, muito frevo.

Com uma discografia de 13 CD´s gravados, André Rio e sua banda é presença garantida nas programações dos pólos promovidos pela Prefeitura do Recife. Para este ano, o cantor preparou uma homenagem a Enéas Freire, fundador do Galo da Madrugada. Sendo o primeiro show inserido na programação oficial do carnaval, André espera que se repita o sucesso do ano passado. “O público tem nos recebido de maneira gratificante. É muito bom sentir o calor e a receptividade das pessoas”, diz ele. Em relação ao frevo, André Rio se diz satisfeito com a difusão do ritmo. E completa: “Pensando em conjunto com outros artistas, posso dizer que meus sonhos a respeito da disseminação do frevo estão sendo concretizados”.

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Maciel Salú se apresenta em Nova Descoberta


Antes da apresentação da banda Cordel do Fogo Encantado, na noite deste domingo (22), no Pólo de Nova Descoberta, o som do grupo Maciel Salú contagiava o público com as notas tiradas da rabeca e os batuques da forte percussão. Liderado pelo cantor, compositor e rabequeiro Maciel Salú (ex-integrante do DJ Dolores e Orquestra Santa Massa), o show apresentou a cena pernambucana contemporânea, caracterizada pela renovação das tradições e de sua releitura dentro de um cenário marcado por elementos globais e universais. “É importante que o público esteja próximo à cultura pernambucana”, fala Salú

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Lirinha encanta o Pólo Nova Descoberta


No palco, toques eletrizantes da percussão e efeitos eletrônicos se misturam a uma atitude performática, que faz cada show transcender os limites da música, levando o público à catarse diante da expressão forte de seu vocalista. Para quem já viu, essa descrição é inconfundível da banda Cordel do Fogo Encantado. Quem recebeu o grupo, neste domingo (22), foi a população do bairro Nova Descoberta, no pólo de mesmo nome. Também fizeram parte da programação o cantor Maciel Salú e a Orquestra de Frevo Valois, junto com os passistas da Companhia de Dança Alexandre Spain.

Os olhares diante da apresentação pra lá de mágica e, ao mesmo tempo, misteriosa, eram de fascinação. O público acompanhava atentamente as músicas, com letras marcadas pelo sincretismo e poesia. “Já vi o show de Cordel duas vezes e ter eles pertinho da minha casa é ainda melhor”, comenta a dona-de-casa Janaina Ferreira, de 28 anos. Para o carnaval, o líder da banda Cordel, José de Paes Lira, ou Lirinha, diz que preparou um repertório especial, convidando o músico Deco Trompete para inserir nas canções o instrumento de sopro. “Queremos, na verdade, fazer uma homenagem aos instrumentos de sopro que, inclusive, são responsáveis por fazer o som do frevo. Fizemos essa mistura especial”, completa o vocalista.

Quando questionado sobre o Carnaval do Recife, Lirinha mostrou-se entusiasmado com a multiculturalidade. “É possível ouvir vários ritmos, que se misturam nos pólos centralizados e descentralizados. A periferia tem uma força especial e eu estou muito agradecido em poder tocar para a população de Nova Descoberta”, completa.

No repertório da noite, foi possível relembrar canções como “Chover” e “Tempestade”, além de mais seis inéditas. Nesse meio, até o frevo foi contemplado. Em 2008, Cordel do Fogo Encantado participou do CD Frevo do Mundo, um homenagem a Capiba, Luiz Bandeira e Aldemar Paiva, juntamente com outros cantores, onde gravou a música “Saudade”.

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Foliões mostram irreverência no Pólo Chão de Estrelas

Enquanto o cantor André Rio se apresentava no palco do Pólo Chão de Estrelas, na noite deste domingo (22), quem contribuía para animar a platéia era o casal de foliões Jadilson João, de 33 anos, e Alexandre Oliveira, de 31 anos. Conhecidos pelos populares como Xande e Tal, há 10 anos, os dois rapazes colocam uma fantasia e saem pelas ruas alegremente, interagindo com as pessoas. Vestido de noiva, Jadilson fala que a população do bairro já conhece a dupla. “Sempre que têm shows por aqui, estamos animando a galera”, disse. Já Alexandre incorporou uma mistura de cabeleireira com enfermeira.

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Iasc promove atividades em Chão de Estrelas

23/02/2009 03:47:01

Nem só de folia caracteriza-se o Carnaval do Recife. Durante os quatro dias de festejos momescos, a Secretaria de Assistência Social do Recife e o Instituto de Assistência Social e Cidadania (IASC) montaram um esquema especial voltado para o atendimento às crianças e aos adolescentes em situação de risco. No Pólo Chão de Estrelas, as atividades iniciaram neste domingo (22).

Meninos e meninas que realizam o cadastro terão a oportunidade de participar do programa de Transferência de Renda, desenvolvido pela Prefeitura do Recife. “Após uma avaliação do perfil de cada família do menor beneficiado, será feito um acompanhamento por parte dos profissionais de assistência social”, explica a coordenadora Hilda Torres. As atividades possuem três linhas de atuação. Primeiramente, é feita a divulgação de campanhas educativas de crianças e adolescentes, além do Programa Doação Cidadã, que orienta a população a respeito da doação consciente. Depois, é realizado o cadastro para atendimento posterior.

Os espaços do IASC também estão oferecendo atividades lúdico-pedagógicas, como oficinas de artes plásticas, percussão, dança, recreação e reciclagem. Jerônimo da Silva, de 13 anos, após fazer a inscrição no projeto, foi aprender a batucar. Para ele, a iniciativa é importante para o aprendizado de outras artes. “Não temos sempre esta oportunidade. Quero aproveitar bastante para, um dia, me tornar profissional”, disse o menino, entusiasmado. Na terça-feira (24), haverá uma apresentação dos participantes das oficinas.

Atendimentos - Nos pólos do IASC instalados na Rua da Imperatriz e no Pátio do Carmo, durante o desfile do Galo da Madrugada, a equipe de assistentes sociais atendeu 85 crianças e adolescentes. Já no Bairro do Recife, de 19 a 21 deste mês, o número foi de 185.

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Caboclinhos colorem as ruas do Bairro do Recife


20/02/2009 17:31:04

O colorido dos caboclinhos iluminou a noite do Bairro do Recife, nesta quinta-feira (19), nas últimas prévias, antes da abertura oficial do carnaval. Durante o roteiro do III Festival de Caboclinhos e Tribos Indígenas, que iniciou na rua da Moeda, passando pela rua Mariz e Barros e avenida Marquês de Olinda, até chegar ao Marco Zero, os foliões contemplaram os toques dos tambores e a dança contagiante de 20 grupos. Apresentaram-se as tribos indígenas Arapahós, Carijós de Camaragibe, Tupã, Tapuias Câmara de Camaragibe, Tabajaras, Canindé de Camaragibe, Cahetés de Goiana, Tupy, Canindé de São Lourenço, Tapuyas Canydé de Goiana, Taquaracy, Oxóssi Pena Branca, Tapirapé, Sete Flexas do Recife, Guaianás, Paranaguases, Kapinawá e Canindé do Recife. O encontro terminou com uma homenagem ao fundador do caboclinho Tapirapé, que é um dos sustentáculos da cultura indígena.

No meio de cada apresentação, uma mistura de gerações formava a identidade de cada grupo de caboclo. Sílvio Romero, conhecido com Silvinho, explica que os ensinamentos são passados de geração a geração. Ele, que tem três filhos, orgulha-se de poder continuar o costume herdado do pai. “A tribo Tapuias Câmara de Camaragibe, na qual coordeno, já está indo para a quarta geração. Meu pai, José Boaventura Borges, fazia parte da Tribo Indígena Kapinawá”. Silvinho explica também, que a rivalidade entre os “donos” de caboclinhos é constante, principalmente, quando a concorrência é com algum membro da família. “Tenho mais dois irmãos que montaram o seu próprio caboclinho, o que causou indignação na família e, conseqüentemente, brigas constantes. Nas apresentações, era um querendo dançar melhor do que o outro, agora, melhorou”.

A dança é parecida com um ritual, sendo apresentada em duas fileiras. Primeiramente, é feita a Guerra, onde todos os caboclos se preparam para a batalha. Depois, vem a Perré, significando uma adoração ao chefe da tribo. E, por último, tem o Baião, que apesar de lembrar um ritmo junino, é uma coreografia festiva. Todos são determinados pela mudança da batida. Mayara Rodrigues, de 10 anos, exibia os passos aprendidos nas aulas de dança. Segundo ela, a essa oportunidade oferecida pela Prefeitura do Recife é importante, pois valoriza a cultura indígena, que ainda é muito forte no interior do estado. “A sensação de ver as pessoas nos prestigiando é o que nos faz ter mais garra na hora de se apresentar”, completa a menina.
Pólos das Fantasias – Quem compareceu na última quinta-feira (19) à praça do Arsenal da Marinha teve a oportunidade de ver as orquestras de frevo Astral e Raízes Pernambucanas, além das apresentações dos passistas dos grupos Divinos Passos e Repente do Passo, do Urso Preto de Maranguape, da Troça Carnavalesca Destemido de Campo Grande e do Maracatu de Baque Virado Linda Flor. No palco, a banda Sagrama levou aos foliões um repertório preparado especialmente para o carnaval, contemplando o frevo. O show contou com a participação do grupo de dança Perna de Palco e dos integrantes do coral Paraquedista Real.

Em seguida, às 21h, foi a vez de festejar os 20 anos do coral Edgard Morais, sob a regência do maestro Marco César. O grupo é formado por parentes do homenageado, falecido há 35 anos. “Fizemos esse show para prestigiar Edgard, em maio do ano passado, no Teatro de Santa Isabel. Estamos finalizando as comemorações neste carnaval”, explica a integrante Inajá Morais. Além da companhia do Bloco da Saudade, o espetáculo teve a presença do maestro Spock, de Claudionor Germano, Dalva Torres e Getúlio Cavalcanti. A banda Pinga-Fogo finalizou a programação pré-carnavalesca do Arsenal da Marinha.

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Tocam os tambores para abertura do Carnaval Multicultural

19/02/2009 19:46:40

No Bairro do Recife, uma grande cerimônia religiosa marcada para esta sexta-feira, às 18h, abre oficialmente o Carnaval Multicultural do Recife 2009. Mais uma vez, quem comanda a festa é o batuqueiro Nana Vasconcelos à frente de 14 nações de maracatus e com um total de 600 batuqueiros. Este ano, o percussionista vai contar com as presenças especiais de Caetano Veloso e do jovem pianista Vitor Araújo. A solenidade conta com a presença do prefeito do Recife João da Costa que entrega a chave da cidade ao Rei Momo e à Rainha do Carnaval.

A noite começa com a concentração dos maracatus na Rua da Moeda, que saem em cortejo, exibindo os toques das alfaias pelas ruas, anunciando que chegou a hora de exaltar a Momo. Na celebração, Naná homenageia o povo nagô e suas tradições através de duas personalidades, Dona Santa, conhecida como a eterna rainha dos maracatus e Mãe Menininha do Gantois, ialorixá mais importante do Brasil. Para abrilhantar ainda mais e abrir passagem para a folia , o Rei e a Rainha do Carnaval, estarão, também, presentes na festa, seguindo uma clarinada composta por 20 clarins, além do Bloco Batutas de São José.

O momento da apoteose acontece às 19h, quando as nações se juntam para acompanhar o cortejo. Logo depois, Naná chega ao palco e recepciona os artistas convidados. O primeiro a se apresentar é o grupo Voznagô, seguido do pianista Vitor Araújo e do cantor Caetano Veloso, um dos ícones do movimento tropicalista, mostrando que é responsável por uma cisão no frevo, ao compor, em 1969, a canção Atrás do trio elétrico. "Amo o repertório de ritmos que se cristalizaram no Brasil desde a vinda de escravos africanos", comenta Caetano. O Coral Edgard Moraes e maestro Marco Cézar finaliza o primeiro momento da programação.

Unindo o erudito e o popular, o maestro Forró comanda, às 21h, a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, levantando a platéia com a releitura de clássicos como “Vassourinhas, Cabelo de Fogo e Elefante, na voz de Claudionor Germano e Miucha. Quem fecha a abertura é a Nave do Frevo, com Ortinho e as participações especiais de Silvério Pessoa, Lula Queiroga, Fred 04, Fábio Trummer, China, Mônica Feijó, Junio Barreto e Isaar.

Outros – Enquanto Naná Vasconcelos se encarrega de abrir o carnaval no Marco Zero, outros pólos organizados pela Prefeitura do Recife também iniciam as programações nesta terça-feira (20). No Pólo das Fantasias (Praça do Arsenal), às 20h, a Orquestra de Frevo Harmonia faz show itinerante, acompanhada pelos passistas do Grupo Mudança Popular. A partir das 21h30, têm as apresentações das agremiações Boi de Mainha, Bloco Carnavalesco Com Você no Coração e Teu Urso. Logo depois, o ritmo frevo retoma ao som da Orquestra de Frevo Lourdinha Nóbrega, com os passistas do Grupo Galante. No Pólo de Todos os Ritmos (Pátio de São Pedro) a vez é das orquestras, que embalam a noite com antigas e novas marchinhas de carnaval. Apresentam-se a Orquestra Júlio Rocha, com os passistas do Balé Popular do Recife, Orquestra de Pau e Corda Usina das Cordas, Orquestra do Bloco Cordas e Retalhos, Orquestra de Frevo de Bloco Levino Ferreira e, por fim, a Banda de Frevo do Nordeste, sob regência do maestro Nunes. Já no Pólo das Tradições, localizado no Pátio de Santa Cruz, haverá a apresentação do Bloco Carnavalesco Misto Nem sempre Lily Toca Flauta.

Pólo Mangue do Morro –
Diversas manifestações artísticas se misturam para mostrar que nem só de frevo vive o carnaval. Às 19h, um Cortejo Poético Percussivo Ritualístico se direcionada até o palco com Gerson Braga, Magda Santiago, Poetas e o maracatu Alto Tocando. Das 20h até às 23h30, têm exibições do Poesis Sonorus (iniciações tribais), de Xexéu e Castanhola da Embolada, da Poesia Metropolitana II (invenção de poesia, poetas marginais e nascedouro Poético) e das bandas Cervac Força Especial, Arca de Pandora, Mingau de Cachorro, Banda Afásico e Brasáfrica.

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Orquestras ensaiam a apoteose do carnaval

Um ensaio para que tudo esteja conforme manda o carnaval do Recife. Com esse propósito, cerca de 150 músicos se reuniram, nesta segunda-feira (16), no Marco Zero, às 19h, para a passagem de som. O Orquestrão, como é chamado a reunião das orquestras, sob a regência de vários maestros, fará parte do encerramento das festividades de Momo, que acontecerá na Terça-feira de Carnaval (24).

De longe, já era possível sentir a harmonia dos instrumentos, mesmo ouvindo apenas trechos das tradicionais músicas carnavalescas, como “Cabelo de Fogo”, do maestro Nunes. A percussão foi a primeira a fazer os últimos ajustes, seguida dos trompetes e trombones e saxofonistas. O músico Wellington Lima, 21 anos, da Orquestra Henrique Dias, treinava atrás do palco, enquanto esperava a ordem do ensaio. Lentamente, o jovem acertava as notas através da pressão do ar que fazia no bocal. “Toco trompete há sete anos, sendo três anos tocando no carnaval. A cada ano a emoção é maior”.

Quem estava acompanhando todos os preparativos era o maestro Spock, que promete ousar neste carnaval. “Quero mostrar nas apresentações o que a gente vem fazendo pelo Brasil e no exterior. Nossa missão vai ser apresentar o frevo de palco. Queremos que as pessoas ouçam o ritmo com mais clareza, não apenar dancem”, comenta ele. A idéia teve a aprovação imediata do amigo, instrumentalista e compositor, Zé da Flauta, que concorda em apresentar o frevo a partir de outros ângulos. Ele completa, dizendo que o ritmo, símbolo principal do carnaval, deve ser visto, também, pela ótica do músico. “Chama-se fazer frevo com amor”, explica o artista.

Está marcada para a apoteose a regência de nove maestros, entre eles primeira e nova geração. Durante a cerimônia, cada um entoará uma música de autoria. Além do maestro Spock, participarão do encerramento Duda Menezes, Clóvis, Ademir Araújo, Edson Rodrigues, Nunes, Fábio Cézar, Forró e as maestrinas Carmem Lúcia e Lourdinha. Juntos, eles farão uma homenagem ao maestro Geraldo Santos, falecido em 2007. Entre os cantores confirmados, estão Alceu Valença, Lenine, Claudionor Germano, Edgar Morais, Nena Queiroga e Geraldo Maia. “Estamos ensaiando bastante nessa reta final. A média tem sido de três a quatro encontros semanais”, completa Spock.

Ensaios – Haverá outra passagem de som, nesta terça (17), novamente no Marco Zero. O ensaio geral acontece no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções do Recife, até a próxima quarta-feira (18), das 9h30 às 13h.

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Semana pré-carnavalesca apresenta mais uma Terça Negra

Nesta terça-feira (17), a partir das 20h, o Pátio de São Pedro, no bairro de Santo Antônio, já no clima de Carnaval, apresenta a programação semanal do Projeto Terça Negra. Na agenda das atrações, o grupo de samba reggae Raízes do Quilombo (Morro da Conceição), grupo de coco Caboatan Raiz (Paulista) e os afoxés Filhos de Xangô (Paulista) e Alafim Oyó (Olinda).

Este mês, a programação especial de carnaval convoca recifenses e visitantes para cair na folia do Pólo de Todos os Ritmos, instalado pela Secretaria de Cultura do Recife para o Carnaval Multicultural 2009.

O projeto foi criado pelo Movimento Negro Unificado, em 2001, com a proposta de promover uma discussão e resgate das raízes culturais africanas nas manifestações artísticas e religiosas locais. A programação conta com o apoio da Prefeitura do Recife.

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Ensaios animam os últimos dias de prévia

Assim como toda grande festa precisa de preparação, o carnaval do Recife não faz diferente e, há mais de um mês, antecipa a brincadeira e leva energia aos foliões, que entram no clima das festividades de Momo. Nesta semana, de 16 a 19, a Prefeitura do Recife traz uma programação recheada nos vários pólos espalhados pela cidade, entre eles, Pólo das Fantasias (Arsenal), Pólo de Todos os Ritmos (Pátio de São Pedro) e Pólo Recife Multicultural (Marco Zero). A abertura oficial da folia será no dia 20 de fevereiro, no Marco Zero, às 19h.
Marco Zero – Na próxima segunda (16), terça (17) e quarta-feira (18) é a vez dos ensaios gerais da apoteose e da abertura do Carnaval. Na programação do primeiro dia, que acontece às 19h, quem se prepara é a Orquestra Multicultural do Recife, composta por 150 músicos regidos pelo maestro Spok. Na terça e na quarta-feira, Naná Vasconcelos lidera os baques de 14 nações de maracatus para a abertura da folia.
Pólo das Fantasias – Localizado na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, quem visitar o Pólo das Fantasias encontrará uma programação de artistas e agremiações nesta semana. Na segunda-feira (16), a partir das 18h, tem show itinerante da Orquestra de Frevo do Maestro Nunes, acompanhado dos passistas do Balé Chegança, além das apresentações do Boi Faceiro, do Urso Zé da Pinga, da bateria da escola Deixa Falar, do Bloco Batutas de São José, do Clube de Boneco Tadeu do Frevo e do Clube de Frevo Maracangalha.
A terça-feira (17), no mesmo horário, é dedicada aos ensaios da Troça Bacia D´água, com a performática Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, do Urso Branco do Zé e da Troça Carnavalesca O Bagaço é Meu. Às 19h30 da quarta-feira (18), quem abre a programação é o Urso Preto da Pitangueira, seguido pela Orquestra do Maestro Mendes e passistas do grupo Mudança Popular. No palco, às 20h, tem Xico de Assis, Beto do Bandolim e o show Capiba, Madeira que o Cupim não Rói. Na quinta-feira, às 18h, desfilam pelas ruas do Bairro do Recife algumas agremiações e, no palco, a partir das 20h, haverá show com Sagrama, apresentação de 20 anos do Coral Edgard Moraes e Pinga Fogo.
Moeda – Na terça-feira (19), uma das principais vias do complexo Pólo Alfândega, a Rua da Moeda, recebe o 3º Festival de Caboclinhos e Tribos Indígenas. O roteiro das apresentações começa na Rua da Moeda, passando pela Rua Mariz e Barros e AV. Marquês de Olinda, até chegar ao Marco Zero. Apresentam-se as tribos indígenas Arapahós, Carijós de Camaragibe, Tupã, Tapuias Câmara de Camaragibe, Tabajaras, Canindé de Camaragibe, Cahetés de Goiana, Tupy, Canindé de São Lourenço, Tapuyas Canydé de Goiana, Taquaracy, Oxóssi Pena Branca, Tapirapé, Sete Flexas do Recife, Guaianás, Paranaguases, Kapinawá e Canindé do Recife. No final, haverá uma homenagem a João do Caboclinho, fundador do caboclinho Tapirapé e um dos sustentáculos da cultura indígena.
Pólo de Todos os Ritmos – Abençoado pela igreja de São Pedro, o pátio, de mesmo nome, recebe, de 17 a 19 deste mês, mais de 20 atrações, que completam a semana pré-carnavalesca. Na Terça Negra, a animação fica por conta de maracatus e afoxés. Às 18h, na quarta-feira, haverá os desfiles de agremiações e, no palco, a partir das 22h, se apresentam a Orquestra Evocações do Maestro Barbosa e a Orquestra de Frevo de Daniel Macedo. Quinta-feira, às 17h, ensaiam a Orquestra de Frevo Imperial e os passistas da Cia. Forrobodó de Dança, além dos clubes de frevo Boneco Seu Pedro e Lenhadores, das troça carnavalescas Bolachão de Beberibe e Estrela da Boa Vista, além da saída do afoxé Oyá Alaxé. No palco, às 20h, o bloco Eu Quero Mais mostra o lirismo dos antigos carnavais.

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