sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Marasmo

O silêncio que se estabelece me pertuba
Gritos constantes caçoam o pé do ouvido
Lembranças teimam em voltar
Resistem por segundos
Percebo o quão cansados são os momentos
Sei que a esta hora sua sala está vazia
No máximo, espíritos de suas assombrações
Não necessariamente estou no meu lugar
Mas escuto de longe as melodias
Um marasmo saudoso
Boas histórias, que no momento me disponho à dissertar
Sua palavra calada, seu teto vazio, seu cigarro que finda
A vista tranquila da janela…
Eu não estou aí
Eu não estou nem aí

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